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Fifa proíbe o São João em Salvador
por
Alessandra Nascimento
Publicada em 25/04/201
A partir do mês de junho, quando
acontecem os jogos da Copa as Confederações e Salvador abrigará algumas
partidas, estão proibidas a realização de festas na cidade. A situação chegou
ao conhecimento da Tribuna da Bahia por intermédio de dois moradores – um
planejava realizar uma festa junina no bairro do Barbalho e o segundo em
Periperi – as festas tiveram as licenças negadas pela Superintendência de
Controle e Ordenamento do Uso do Solo, Sucom, por conta de uma ordem da Fifa.
A TB entrou em contato com a
assessoria do órgão municipal que confirmou a suspensão de eventos na cidade no
mês de junho. “A Prefeitura de Salvador irá publicar um decreto dando maiores
detalhes, mas a orientação é não liberar eventos na cidade em junho”, alega.
A Tribuna entrou em contato com a
Assessoria Geral de Comunicação, Agecom, e teve como informação que isso faz
parte de um acordo firmado entre a Fifa, o governo federal e as cidades sedes
dos jogos. “O governo brasileiro assinou o acordo com a entidade e tem que
aceitar as regras. Foi assim nos Estados Unidos e na África do Sul. Nos
circuitos oficiais como Avenida Paralela, Avenida Bonocô, Orla, Dique do
Tororó, Vitória, Ribeira, dentre outros pontos da cidade terão que exibir toda
a comunicação visual com os patrocinadores da Copa. A Sucom deverá apreender
quem estiver desrespeitando as regras”, alerta a assessoria.
Celeuma - Não é a primeira
vez que ocorre episódios emblemáticos envolvendo a Fifa. A entidade havia
proibido a comercialização de acarajés no entorno do estádio. A regra da Fifa
recomendava o afastamento desse tipo de comércio num perímetro de até dois
quilômetros das praças de jogos.
A atitude foi tomada porque o acarajé
não deveria ser concorrente aos hambúrgueres produzidos pela rede McDonald’s,
patrocinadora oficial da Fifa. Aparentemente a entidade teria voltado atrás e
liberado a comercialização do bolinho, que é tombado pelo Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Iphan, como patrimônio imaterial.
Escritório da Copa
se manifesta
A Tribuna da Bahia entrou em contato
com o Escritório da Copa, Ecopa, que disse desconhecer a informação de
restrição a eventos na cidade durante o mês de junho. “Cada evento é analisado
individualmente pelos órgãos competentes e a sua aprovação leva em conta todas
as condições necessárias, de acordo com a regulamentação vigente. Não há nenhum
impedimento em relação à realização de eventos na cidade. Pelo contrario, tanto
a Prefeitura, quanto o Governo de Estado estão elaborando uma ampla programação
de eventos que oportunamente será divulgada, para que todo o cidadão
soteropolitano possa ter lazer, cultura e entretenimento durante a realização
dos jogos em nossa cidade”, informou a nota da assessoria da Ecopa.
Questionada se a Fifa teria “alugado”
a cidade, a Ecopa se manifestou. “Salvador, bem como todas as cidades-sede, tem
recebido investimentos em diversas áreas (infraestrutura, requalificação de
espaços urbanos, mobilidade, segurança, capacitação de mão de obra, saúde,
equipamentos públicos, cultura, turismo), o que tem dinamizado a sua economia,
através da geração de emprego e renda para os mais variados setores, trazendo
benefícios para toda a população. Tudo isso vem gerando oportunidades que
impulsionam o desenvolvimento da cidade e elas estão acontecendo justamente por
conta da realização dos jogos. Uma vez bem sucedidos, Salvador poderá se
posicionar cada vez mais como uma cidade apta a receber novos eventos em
inúmeras áreas”, sinaliza e acrescenta: “Salvador está cumprindo rigorosamente
o que determina a Lei Geral da Copa (Lei Federal nº. 12.663/12), no sentido de
garantir a realização de todas as atividades previstas com pleno êxito. Assim,
estamos trabalhando intensamente para que a capital baiana se torne uma cidade
cada vez melhor e seja ainda mais desfrutada por todos os
soteropolitanos”.
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