Ana de Hollanda prestigia espetáculo "Grande Suíte do Ballet Don Quixote" apresentado em Brasília
Na noite de quinta-feira (6), o Ballet Bolshoi trouxe à Brasília um Dom Quixote alegre e cheio de cores. Pela terceira vez na capital do país, a companhia de dança apresentou o espetáculo “Grande Suíte do Ballet Don Quixote”, prestigiado por autoridades federais e da cidade. Estiveram presentes a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, o governador de Brasília, Agnelo Queiroz, os ministros da Pesca e da Secretaria-Geral da Presidência da República, Ideli Salvatti e Gilberto Carvalho, além de membros do corpo diplomático, deputados e senadores.
Ana de Hollanda participou da abertura do evento e prestigiou o espetáculo, que lotou a Sala Villa Lobos do Teatro Nacional. Ela relembrou a vinda de uma das maiores companhias de dança para o Brasil e o trabalho desempenhado pela entidade em Joinville, Santa Catarina, com jovens de todo o Brasil. “Somos um país privilegiado. Com mais de 200 anos de excelência, o Bolshoi resolveu criar uma escola fora da Rússia e veio para o Brasil. Aqui está há 11 anos, ensinando, fazendo um trabalho educativo e social por meio da dança. O Ministério da Cultura se sente na obrigação de apoiar de várias formas este trabalho”, declarou.
Segundo a ministra, a companhia representa muito para a arte e sociedade brasileiras. Ela fez questão de ressaltar a qualidade artística dos profissionais que outrora eram crianças sem grandes oportunidades. “É um ballet de excelência, grande qualidade artística e ainda por cima com visão educativa e social. Estou aqui para prestigiar e aplaudir”.
Uma placa de reconhecimento pelo trabalho prestado pela entidade foi entregue ao embaixador da Rússia no Brasil, Sergey Akopov. O trabalho da instituição sem fins lucrativos motivou os governos russo e brasileiro a incluírem a escola no plano de ação que assinaram em 2010, uma declaração de que as partes darão continuidade aos trabalhos da escola e do teatro Boshoi de Moscou em Joinville, Santa Catarina.
Akopov afirmou que a missão da escola é formar artistas e cidadãos, promovendo e difundindo a arte-educação. “Muitos dos alunos que já concluíram seus estudos alçaram voo pelo mundo das artes. Isso é uma mostra de que estamos no caminho certo”, disse. Ele agradeceu ao Ministério da Cultura pelo apoio via Lei Rouanet.
O patrono fundador do Bolshoi no Brasil, senador Luiz Henrique da Silveira, falou sobre a importância da arte para a sociedade e sobre os primórdios da escola no Brasil. Segundo ele, foi em Brasília que nasceu o sonho de ver crianças apresentarem um espetáculo de beleza e magia como aquele. “Nos anos 70, fiquei muito triste com a proibição de trazer o Bolshoi para dançar no palco deste teatro. Depois de ver o espetáculo, Espartactus e Lago dos Cisnes, fiquei encantado. Nos anos 90, fiz a proposta de trazer o Bolshoi para o Brasil, e conseguimos. O que vocês vão ver a seguir é fruto de um trabalho sério”.
O espetáculo
A “Grande Suíte do Ballet Don Quixote” marcou o cinquentenário do primeiro homem a voar no espaço, Yuri Gagarin. O espetáculo nasceu em Moscou em 1869, quando o coreógrafo Francês Merius Petipa selecionou algumas partes da novela de Miguel de Cervantes e fez um libreto e coreografias com a música de Ludwig Minkus para a produção no Teatro Bolshoi, em Moscou. Petipa conhecia muito bem a Espanha e as danças espanholas, portanto, o seu Don Quixote reviveu o espírito cultural daquele país, a teatralidade das multidões dançando nas praças de suas cidades, cheias de luminosidade solar e em tabernas.
(Texto: Rosiene Assunção, Ascom/MinC)
(Fotos: Gustavo Vieira, Ascom/MinC)
Na noite de quinta-feira (6), o Ballet Bolshoi trouxe à Brasília um Dom Quixote alegre e cheio de cores. Pela terceira vez na capital do país, a companhia de dança apresentou o espetáculo “Grande Suíte do Ballet Don Quixote”, prestigiado por autoridades federais e da cidade. Estiveram presentes a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, o governador de Brasília, Agnelo Queiroz, os ministros da Pesca e da Secretaria-Geral da Presidência da República, Ideli Salvatti e Gilberto Carvalho, além de membros do corpo diplomático, deputados e senadores.
Ana de Hollanda participou da abertura do evento e prestigiou o espetáculo, que lotou a Sala Villa Lobos do Teatro Nacional. Ela relembrou a vinda de uma das maiores companhias de dança para o Brasil e o trabalho desempenhado pela entidade em Joinville, Santa Catarina, com jovens de todo o Brasil. “Somos um país privilegiado. Com mais de 200 anos de excelência, o Bolshoi resolveu criar uma escola fora da Rússia e veio para o Brasil. Aqui está há 11 anos, ensinando, fazendo um trabalho educativo e social por meio da dança. O Ministério da Cultura se sente na obrigação de apoiar de várias formas este trabalho”, declarou.
Segundo a ministra, a companhia representa muito para a arte e sociedade brasileiras. Ela fez questão de ressaltar a qualidade artística dos profissionais que outrora eram crianças sem grandes oportunidades. “É um ballet de excelência, grande qualidade artística e ainda por cima com visão educativa e social. Estou aqui para prestigiar e aplaudir”.
Uma placa de reconhecimento pelo trabalho prestado pela entidade foi entregue ao embaixador da Rússia no Brasil, Sergey Akopov. O trabalho da instituição sem fins lucrativos motivou os governos russo e brasileiro a incluírem a escola no plano de ação que assinaram em 2010, uma declaração de que as partes darão continuidade aos trabalhos da escola e do teatro Boshoi de Moscou em Joinville, Santa Catarina.
Akopov afirmou que a missão da escola é formar artistas e cidadãos, promovendo e difundindo a arte-educação. “Muitos dos alunos que já concluíram seus estudos alçaram voo pelo mundo das artes. Isso é uma mostra de que estamos no caminho certo”, disse. Ele agradeceu ao Ministério da Cultura pelo apoio via Lei Rouanet.
O patrono fundador do Bolshoi no Brasil, senador Luiz Henrique da Silveira, falou sobre a importância da arte para a sociedade e sobre os primórdios da escola no Brasil. Segundo ele, foi em Brasília que nasceu o sonho de ver crianças apresentarem um espetáculo de beleza e magia como aquele. “Nos anos 70, fiquei muito triste com a proibição de trazer o Bolshoi para dançar no palco deste teatro. Depois de ver o espetáculo, Espartactus e Lago dos Cisnes, fiquei encantado. Nos anos 90, fiz a proposta de trazer o Bolshoi para o Brasil, e conseguimos. O que vocês vão ver a seguir é fruto de um trabalho sério”.
O espetáculo
A “Grande Suíte do Ballet Don Quixote” marcou o cinquentenário do primeiro homem a voar no espaço, Yuri Gagarin. O espetáculo nasceu em Moscou em 1869, quando o coreógrafo Francês Merius Petipa selecionou algumas partes da novela de Miguel de Cervantes e fez um libreto e coreografias com a música de Ludwig Minkus para a produção no Teatro Bolshoi, em Moscou. Petipa conhecia muito bem a Espanha e as danças espanholas, portanto, o seu Don Quixote reviveu o espírito cultural daquele país, a teatralidade das multidões dançando nas praças de suas cidades, cheias de luminosidade solar e em tabernas.
(Texto: Rosiene Assunção, Ascom/MinC)
(Fotos: Gustavo Vieira, Ascom/MinC)
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