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A secretária Cláudia Leitão, da Economia Criativa, em fase de estruturação no Ministério da Cultura, deu início na tarde desta quarta-feira, 23 de novembro, em Brasília, à Arena Code, e participou, logo em seguida, do primeiro grande painel do evento – Cultura e Desenvolvimento. A Arena integra a 2ª Conferência do Desenvolvimento, promovida pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), e propõe o compartilhamento e a discussão da economia criativa e dos conteúdos digitais no Brasil.
Estavam na mesa de debate, além de Cláudia Leitão, o secretário de Cultura da Paraíba, Chico César, e a secretária extraordinária para Superação da Extrema Pobreza, do Ministério do Desenvolvimento Social, Ana Fonseca.
“Este ano estivemos muito próximos do Ipea discutindo economia criativa. O Brasil está acordando para a temática”, afirmou a secretária do MinC. À frente, desde janeiro, da estruturação na nova Secretaria, Cláudia Leitão pontua a necessidade do país se tornar referência mundial dessa nova economia.
Plano Brasil Criativo
Na oportunidade, a secretária apresentou o Plano Brasil Criativo, em processo de construção dentro do MinC, que dialogará, por meio de um grupo de trabalho, com mais oito ministérios – Educação; Ciência e Tecnologia; Trabalho e Emprego; Desenvolvimento, Indústria e do Comércio Exterior; Desenvolvimento Social; Turismo; Integração Nacional e Comunicações – que já trabalham com assuntos relacionados com economia criativa.
Essa nova economia representa entre 6% e 8% do PIB de países em desenvolvimento. A China, África e alguns países da América Latina já notaram esse avanço e vêm se destacando como exportadores de bens criativos. O Plano Brasil Criativo irá apoiar, sobretudo, o micro e o pequeno empreendedor criativo por meio de linhas de crédito especiais, fomento aos setores criativos e na institucionalização de marcos legais que facilitem a produção, fruição e distribuição de bens criativos.
Brasil Sem Miséria
Ana Fonseca apresentou o Plano Brasil Sem Miséria do governo federal e analisou a transversalidade entre os planos do MinC e do MDS. Para ela, os cinco desafios propostos pela Secretaria da Economia Criativa são similares aos colocados inicialmente pelo Brasil Sem Miséria: o levantamento de dados, o fomento, o empreendedorismo e o foco no desenvolvimento local e regional e o pacto federativo por região.
“O que tem de precioso na economia criativa é a ideia do que um ato de criação é um bem simbólico que tem um preço no mercado e isso impulsionará não só a economia criativa, mas o desenvolvimento do país em diversas áreas. Tenho muito ânimo e expectativa com a agenda do Ministério da Cultura, em especial ênfase na Secretaria da Economia Criativa”, declarou.
Chico César acredita que o Plano Brasil Criativo atenderá a vida cultural brasileira e não aos interesses de grandes empresários. Ana Fonseca sugeriu que o Plano Brasil Criativo tenha seus trabalhos iniciados na Paraíba, já que trabalhará com plano a nível estadual.
A Arena Code está sendo realizada até 25 de novembro, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília. O evento, promovido pelo Ipea em parceria com o Ministério da Cultura, Serpro, Ministério do Planejamento, Secretaria de Planejamento do Distrito Federal e Cobra Tecnologia, faz parte da programação da 2ª Conferência do Desenvolvimento (Code).
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MinC debate Economia Criativa na Arena Code, de 23 a 25 de novembro, em Brasília
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