Dalton Trevisan recebe diploma do maior prêmio em literatura da língua portuguesa
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O autor curitibano foi escolhido por unanimidade pelos jurados da 24ª edição do prêmio, que se reuniram em 21 de maio deste ano, em Lisboa. Segundo o júri, Trevisan significa “uma opção radical pela literatura enquanto arte da palavra”. Aos 87 anos, o contista curitibano é o 10º brasileiro a receber a honraria e agora entra para o hall de autores clássicos como José Saramago, Rachel de Queiroz, João Cabral de Melo Neto.
Para o presidente da FBN, Galeno Amorim, o Prêmio Camões é “o grande momento de consagração da literatura em língua portuguesa e uma possibilidade para que nossos países mostrem para o mundo a literatura de grande qualidade que se produz no nosso campo cultural”.
O Prêmio Camões é concedido pela FBN, representando o Ministério Cultura do Brasil, e pela Direção-Geral do Livro e das Bibliotecas, subordinada à Secretaria de Estado da Cultura de Portugal. O Diploma do Prêmio complementa a premiação de 100 mil euros, já entregue ao vencedor.
Autor premiado
Conhecido pela aversão a aparições públicas, Dalton Trevisan reúne outros prêmios em sua carreira literária. A primeira publicação do curitibano, Novelas Nada Exemplares (1959), recebeu o Prêmio Jabuti.A polaquinha (1985), único romance de Trevisan, ganhou o Prêmio Ministério da Cultura de Literatura em 1996. A obra figura na lista dos 10 livros que receberam bolsas do Programa de Apoio à Publicação de Autores Brasileiros na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, da FBN, em 2012.
O autor também publicou Morte na Praça (1964), Cemitério de Elefantes (1964), A guerra Conjugal (1969),Crimes da Paixão (1978), Ah, É (1994), O Maníaco do Olho Verde (2008), Violetas e Pavões (2009),Desgracida (2010), O Anão e a Ninfeta (2011), entre outros.
O Prêmio
Instituído em 1988 pelos governos do Brasil e de Portugal, o Prêmio Luís de Camões visa a estreitar os laços culturais entre os países lusófonos, por meio da premiação de seus escritores mais representativos.
A escolha do homenageado cabe a uma comissão julgadora formada por seis especialistas com mandato de dois anos: dois deles brasileiros, dois portugueses e dois provenientes de outros países lusófonos.
Na 24ª edição, o professor da Unicamp Alcir Pécora e o acadêmico da UFF Silviano Santiago foram os representantes do país no júri. Ambos foram indicados pela FBN, que também é responsável pelo pagamento ao premiado.
Veja aqui a cobertura da entrega do Prêmio
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