Projeto que leva arte e cultura para jovens e crianças começou há 11 anos.
Eles participam de cursos, palestras, oficinas dentre outras coisas.
Graças ao professor de História Lindevando Rodrigues, o índice de violência no Bairro São Vicente, em Icó, caiu mais de 50% em 11 anos. O docente iniciou um projeto que leva arte e cultura para jovens e crianças do bairro. Segundo ele, é o seu maior orgulho saber que contribui para um futuro melhor para esses jovens. “É compensador, satisfatório trabalhar com eles nesse movimento. E trabalhar junto com essa comunidade”, afirmou Lindevando Rodrigues.
A jovem Yanka da Silva não gostava de estudar e hoje é o orgulho da família. A sua mãe, Ivanilda Silva, agradece a iniciativa do orientador e disse que a filha mudou bastante depois que entrou no grupo. “Eu gosto muito que ela participe. Só assim ela ocupa o tempo dela fazendo algo de interessante, como por exemplo, a cultura da cidade que é belíssima”, conta a mãe orgulhosa.
Quadrilhas de São João
Uma das culturas favoritas do projeto são as festas de São João. O grupo é destaque na região e já coleciona frutos. Neste ano ganhou o prêmio de melhor grupo junino do Ceará e ficou em terceiro lugar no Nordeste. O ensaio exaustivo acontece pelo menos 10 meses durante o ano. “Não para. De janeiro a janeiro. Para você ter uma ideia terminamos o trabalho junino e já estamos pensando no próximo ano. No decorrer do ano eles participam de palestras, oficinas, cursos dentre outras coisas”, explica Lindevano Rodrigues
Uma das culturas favoritas do projeto são as festas de São João. O grupo é destaque na região e já coleciona frutos. Neste ano ganhou o prêmio de melhor grupo junino do Ceará e ficou em terceiro lugar no Nordeste. O ensaio exaustivo acontece pelo menos 10 meses durante o ano. “Não para. De janeiro a janeiro. Para você ter uma ideia terminamos o trabalho junino e já estamos pensando no próximo ano. No decorrer do ano eles participam de palestras, oficinas, cursos dentre outras coisas”, explica Lindevano Rodrigues
Outro que adora participar das quadrilhas é o estudante Diego de Jesus. De acordo com ele, os ensaios fazem com que os jovens se ocupem com coisas boas. “É uma terapia. Melhora o nosso comportamento e impede a gente de fazer coisas ruins”, afirmou.
Um dos organizadores do projeto, Araújo Júnior, disse que a violência era frequente entre os jovens. “O importante é a inclusão social. Era um bairro com índices muito altos. Agora nós vimos que por meio desse trabalho conseguimos diminuir a violência”, disse.
Fonte: G1
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