Para todos os interessados em Arte-Educação
Musical no Estado do Ceará.
Que essas reflexões sirvam de embasamento
pra discussões a nível estadual e de cada
cidade de nosso estado.
Pela Educação Musical nas Escolas.
Brasil
José Brasil de Matos Filho
Mestrando em Educação Brasileira-UFC
Mestrando em Educação Brasileira-UFC
+55 88 99134183 - +55 88 88481107
Caros colegas,
encaminho o texto abaixo, que, para mim, representa a força e a lucidez de um grupo politicamente bem articulado.
Este manifesto, chega a mim como alimento para nossa luta pela Educação Musical no estado do Ceará,
especialmente neste momento que estamos pensando a resolução do Ensino de Música no município de Fortaleza.
Abraços musicais :)
Pedro Rogério
Exmo. Secretário da Educação do Estado do Paraná
Se. Flávio Arns.
O Coletivo Pró-Arte Paraná posiciona-se CONTRÁRIO por meio deste manifesto à medida antidemocrática exposta na “sugestão” da Matriz Curricular do Ensino Fundamental e Médio do Estado do Paraná para 2013. A disciplina de Arte é de suma importância na construção do indivíduo como um todo, estimulando no alunado um senso crítico e estético, desenvolvendo potencialidades criativas, sociabilizando o ser humano e integrando-o culturalmente.
Consideramos inaceitável fazer uma mudança que afeta diretamente toda a comunidade escolar sem consultar previamente, de modo claro e real, as partes diretamente envolvidas, levando somente em consideração questões do IDEB (de fundamentação injustificável, como já exposto no Manifesto do Coletivo de Professores/as de Filosofia e Sociologia do Norte do Paraná) e retrocedendo em avanços importantes e necessários que nossa disciplina já alcançou durante as últimas décadas no Brasil e principalmente neste Estado.
Posicionamo-nos a favor de qualquer medida que venha a promover avanços na qualidade do ensino do Paraná, porém, é inconcebível que um órgão gestor como a SEED em uma postura arbitrária e desconstrutiva gere a um movimento de retrocesso nos avanços alcançados através de debates entre estado e profissionais da educação ocorridos presencialmente no solo da escola, onde grande parte da educação acontece – nos parece que essa abertura democrática não se caracteriza neste atual governo. O que podemos dizer da busca por uma educação de qualidade que tenta ser alcançada a partir da ausência de debates PÚBLICOS com a categoria de professores, que ignora em suas medidas os princípios que primam por uma condição de equidade em todos os níveis de conhecimento? Por que não uma proposta de debate amplo, aberto e democrático?
No momento em que a disciplina de Arte, bem como as de Filosofia e Sociologia, teve maior visibilidade dentro do pensamento acadêmico, exemplificada no Vestibular da UEL, nos chega um modelo de Matriz Curricular que construirá uma lacuna formativa na área de Arte. Também é importante destacar que existe uma Diretriz Curricular desta disciplina e reduzir sua jornada é interromper os avanços que a mesma já conquistou, como campo de formação de consciências em públicos jovens, retirando da marginalidade toda uma gama de saber que até então se colocava inacessível a grande parte da população, e restrito a camadas elitistas da sociedade.
Reconhecemos a importância e legitimidade das disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, mas no MESMO patamar das demais, nem menos e nem mais importante dentro do corpus disciplinar. Bem como, queremos deixar claro que não somos contrários à ampliação destas e de outras disciplinas. No entanto, isso não pode ocorrer em detrimento de outros conhecimentos como: Arte, Sociologia, Filosofia, Língua Estrangeira, História e Geografia. Como se suprimir algo cuja importância já foi comprovada resolvesse as necessidades da educação do país, bem como deste estado.
Percebemos nesta medida uma PREGUIÇA imediatista que tende a encontrar caminhos “fáceis” de soluções que revelam o caráter das movimentações que orientam as manobras educacionais, que claramente nos levará a uma volta contrária ao que queremos na continuidade da formação do cidadão como saber sensível, crítico, científico e inserido culturalmente. Afinal é isso que esperamos da Educação em/para Arte!
Propomos, neste manifesto uma reflexão sobre estas mudanças estruturais na conjuntura educacional. Se for para se promover mudanças, que se corte na carne! Que debatamos a condição insalubre do espaço de sala de aula, o sucateamento dos recursos tecnológicos de apoio educacional, o dogmatismo de metodologias de ensino estáticas que refletem o despreparo de muitos profissionais de educação – em todas as áreas, o grande número de alunos por sala de aula, a má utilização de recursos destinados à educação, reuniões pedagógicas que pouco refletem as reais necessidades de cada escola, e tantos outros problemas na estrutura da Educação deste Estado.
Esperamos por meio deste manifesto, redirecionar a visão dos envolvidos nesta proposta, fazer pensar/refletir sobre o que realmente é importante: o educando – sua formação, educação, aprendizagem e a possibilidade de acesso a conhecimentos imprescindíveis na sua vida pensados democraticamente e reflexivamente.
Gratos pela atenção dispensada,
“Libertar as pessoas é o objetivo da arte, portanto a arte para mim é a ciência da liberdade.” (Joseph Beuys)
Drª Magali Kleber
Diretora da Casa de Cultura
Universidade Estadual de Londrina
http://www.uel.br
Presidente da Associação Brasileira de Educação Musical - ABEM
http://www.abemeducacaomusical.org.br/
Gestão 2011-2013
Fone 55 43 3323 8562
Diretora da Casa de Cultura
Universidade Estadual de Londrina
http://www.uel.br
Presidente da Associação Brasileira de Educação Musical - ABEM
http://www.abemeducacaomusical.org.br/
Gestão 2011-2013
Fone 55 43 3323 8562
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